quarta-feira, 9 de abril de 2008

Saúde e educação, prioridade só na eleição!

Por Adelor Lessa
Coluna no Jornal A Tribuna - 09/04/2008

Acompanhei ontem, na Assembléia Legislativa, Florianópolis, a sessão que aprovou em definitivo o abono aos professores da rede pública do Estado. Foi lamentável. Como filho de professora aposentada, não tinha como não ficar indignado. "Dona" Lourdes e seus companheiros mereciam um tratamento mais respeitoso. De nada adiantaram os protestos dos professores, ativos e inativos, que lotaram as galerias, e fizeram ser suspensa a sessão por duas vezes, com ameaça de cancelamento. Em uma delas, a coordenadora do Sinte de Criciúma, professora Janete Medeiros, fez parar tudo. Levantou nas galerias e, de dedo apontado para os deputados da base do Governo, disse tudo o que todo o professor gostaria de dizer. Pelo menos, descarregou.

Mas os deputados da base pareciam surdos. Estavam ali para cumprir ordem, e foram muito obedientes. Aprovaram tudo como o Governo queria. Assim, ajudaram, a manter o salário de fome do professor, ganhos irrisórios (e ofensivos) aos aposentados, prédios escolares em más (ou péssimas) condições e falta de equipamentos para o trabalho com os alunos.

Saí da Assembléia, "abri" o meu computador, e lá estavam várias mensagens sobre os problemas de sempre na rede pública de saúde. Só para citar dois: em Urussanga, o caso hospital ainda está aberto pela "teimosia" dos seus diretores; em Criciúma, continua o ambiente "pós-guerra" no Pronto-Socorro do Hospital São José, com pacientes espalhados e amontoados pelos corredores, sendo medicados, tomando soro, recebendo curativos. Mas os políticos, a cada campanha eleitoral, garantem que saúde e educação são as prioridades. Mas, onde? Na França? Só se for lá!


Ao ler hoje pela manhã a coluna do jornalista Adelor Lessa concordei em gênero, número e grau com essa nota que transcrevi na íntegra para os leitores do blog. Infelizmente a análise do Lessa está perfeita. Se o leitor não lembra do caso "greve dos professores" role a página para baixo que já foi dada opinião de muita gente no texto "Greve dos professores catarinenses".

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